quinta-feira, 29 de abril de 2010


O pequeno bote chamado Vida
Enfrentou fortes correntes,
Á sua proa vagas agrestes
Vinham esbravejar.
Bote frágil e intrépido
Todos venceu!

Rios grandes atravessou,
Bons marinheiros nele
Recolheram valorosas pescarias.
Calmos cais o acolhiam.

Numa tola e enluarada noite,
Seus nós foram desfeitos..
Pequeno bote sem rumo ia
Para num lodaçal acabar seus dias.

Abandonado, apartado para sempre
Das grandes glórias, de bravos
Marinheiros e duras travessias,
Ali jazia numa qualquer margem
Onde jamais alguém o vira.

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