sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quero soltar o teu fulgor dentro de um baú a que chamo desejo. No teu peito sei que resido na vontade de sobrevoar o meu corpo em ânsias de azul.
Sou o teu dia e a tua noite. Sou. Apenas sou.
Um voo. Um sorriso.
E as pernas abertas do tempo, à espera que tu, momento fugaz, atravesse o portal e me sussurre que o ontem se entrelaça com o amanhã em bebedeiras de vento.
Ser, ter, querer. Eu o baú do tempo. Tu o tesouro do destino.
Sinto-te na foda literária que trocamos como se fôssemos apenas letras soltas que se desfazem sopradas nos sussurros mordidos nas peles suadas de paixão.
Queres-me como te quero.
Desejo-te desfalecido nas entranhas do beijo. Do nosso beijo.

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