terça-feira, 20 de abril de 2010

asas



Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,

uma noite somente para meu amor.
E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Pedi ao meu anjo-da-guarda

Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás
para ser o dia da noite do meu amor.

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